O trabalho teve início na segunda-feira, 10 de junho, e está previsto para seguir até o próximo dia 17. Os fiscais estão percorrendo propriedades produtoras de banana nos municípios de Porto de Pedras, Porto Calvo, Maragogi, Jacuípe e Colônia de Leopoldina, inspecionando as áreas em busca de novos focos da doença. Os produtores estão sendo orientados sobre as medidas que precisam adotar para combater a praga.
Maria José Rufino, chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal, ressaltou a importância da parceria dos produtores para combater a sigatoka. Segundo ela, a praga é considerada quarentenária e pode causar prejuízos econômicos se não forem realizados os procedimentos técnicos necessários.
A sigatoka foi detectada pela primeira vez no Brasil em fevereiro de 1998 e já está presente em vários estados. O fungo causador, Mycosphaerella fijiensis Morelet, é disseminado por fatores ambientais como umidade, temperatura e vento, além do uso de folhas doentes em barcos e caminhões bananeiros para proteção dos frutos durante o transporte.
Há cerca de dois anos, o primeiro foco da doença foi detectado em Alagoas e mantido sob controle após o trabalho de campo realizado pela equipe técnica da Adeal no município de Igreja Nova. A força-tarefa em andamento busca evitar a propagação da sigatoka e proteger a produção de banana no estado de Alagoas.