A edição deste ano, a maior até então, reúne cerca de 6 mil pessoas, incluindo uma significativa presença de turistas que representam 25% do público total. A expectativa é que essas pessoas gastem, em média, R$ 1.200,00 por dia durante o feriado prolongado, de 15 a 20 de novembro. Isso reflete na movimentação intensa de diversos setores da economia alagoana, desde a hotelaria até o comércio local.
Destaca-se a representativa composição do festival, que se orgulha de ter mais de 50% das atrações formadas por mulheres e membros da comunidade LGBTQIAPN+, além de incluir artistas locais que trazem a riqueza da cultura alagoana para o evento. A programação conta com mais de 60 atrações ao longo dos oito anos de existência do festival, oferecendo um caleidoscópio de música, artesanato, e a saborosa gastronomia regional.
Bárbara Braga, secretária de Estado do Turismo, ressaltou a importância do festival não apenas para a promoção da cultura local, mas também para a geração de emprego e renda. São mais de 900 empregos diretos e indiretos criados, impactando positivamente cerca de 3 mil pessoas com ações que vão além do evento, incluindo a educação financeira e a inclusão social. O Festival Carambola, em parceria com o programa Alagoas Sem Fome, também arrecada quatro toneladas de alimentos, exemplificando a relevância social do evento.
Este ano, a edição presta homenagem à Mestra Irinéia, reconhecida como “Patrimônio Vivo de Alagoas” desde 2005, valorizando ainda mais o papel dos artistas locais na cena internacional criativa.
Assim, o Festival Carambola reafirma seu papel como um motor de desenvolvimento econômico e cultural em Alagoas, mostrando como eventos bem organizados podem transformar a cena turística e cultural de uma região, beneficiando tanto seus cidadãos quanto visitantes de todo o mundo.