O perito médico legista responsável pelo exame, João Paulo, destacou que ainda não é possível determinar se a sufocação foi direta ou indireta. A asfixia direta ocorre quando as vias aéreas são obstruídas por algum obstáculo, enquanto a indireta acontece devido à compressão do tórax, impedindo sua expansão. Não foram identificados sinais de espancamento no exame, afastando a hipótese de violência física.
Com o intuito de aprofundar a investigação, foram coletadas amostras de sangue, humor vítreo e conteúdo estomacal do bebê para análise no Laboratório Forense da Polícia Científica. Esses exames complementares são essenciais para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Heitor e determinar as responsabilidades envolvidas no caso.
Após a conclusão da necropsia, o corpo do recém-nascido foi liberado para sepultamento, enquanto o perito João Paulo aguarda os resultados dos exames para emitir o laudo oficial. A família do bebê, natural de Chã Preta, está abalada com a trágica situação e exige justiça diante do ocorrido.
O caso continua sob investigação pelas autoridades competentes, que buscam esclarecer os detalhes que envolvem a morte prematura de Heitor da Silva Santos. A comunidade local acompanha de perto as atualizações sobre o caso, aguardando por respostas e providências para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.