O levantamento detalha que, no total, 25.056 pessoas com idade acima dos 60 anos estão envolvidas em atividades empresariais no estado, ocupando diversos papéis como empresários, sócios, diretores, administradores, acionistas controladores e representantes. Este dado reforça a crescente contribuição dos idosos na economia alagoana, denotando um perfil de empresários experientes que mantêm uma participação ativa no mercado.
Maceió, a capital do estado, lidera com 14.636 empreendimentos administrados ou coadministrados por idosos. Em seguida, Arapiraca apresenta 2.252 empresas, Rio Largo registra 792, enquanto outras cidades como Marechal Deodoro, Penedo e Palmeira dos Índios também apresentam números expressivos, com 729, 625 e 550 empresas, respectivamente.
Em termos de atividade econômica, os idosos administram uma variedade de negócios. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios lidera com 1.571 empresas. Outros setores significativos incluem minimercados, mercearias e armazéns (1.350), restaurantes (782) e lanchonetes (711). A lista se estende a categorias diversas como comércio de materiais de construção, bebidas, armarinho, serviços de beleza e alimentação ambulante.
No ano de 2024, até a data da divulgação, já foram abertas 1.173 novas empresas com participação de idosos em Alagoas, indicando um crescimento contínuo dessa tendência. O vice-presidente da Juceal, Carlos Araújo, destaca a importância desses dados, apontando que eles refletem uma tendência nacional e a necessidade de que os processos de registro de empresas sejam acessíveis e desburocratizados, mas sempre com atenção à segurança jurídica.
Além de reconhecer a contribuição econômica significativa dos idosos, a data de 1º de outubro também marca a celebração do Dia Internacional da Terceira Idade, conforme estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991. Em âmbito nacional, esta data comemora a promulgação do Estatuto da Pessoa Idosa, a lei federal nº 10.741/2003, que traz importantes direitos e garantias para a população idosa.
Este cenário, portanto, evidencia não apenas o papel vital dos idosos na economia local, mas também a necessidade de políticas inclusivas que facilitem sua participação ativa e segura no mundo dos negócios.