Técnicos da Defesa Civil nacional, estadual e municipal, do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM), Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estiveram presentes na reunião. Eles buscaram realizar uma reavaliação do monitoramento da subsidência nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bom Parto, além de discutir os possíveis impactos do colapso da Mina 18.
Durante o encontro, os participantes destacaram a importância de unificar e compartilhar todas as informações sobre o afundamento do solo nos bairros afetados pela atividade mineradora, visando garantir a tranquilidade dos moradores dessas regiões. Além disso, os técnicos do Comitê Técnico do Departamento de Reabilitação e Reconstrução da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa apresentaram um histórico do processo de afundamento do solo em cinco bairros de Maceió, desde 2018, demonstrando as ações realizadas até o momento.
O diretor do DRM/RJ, Luiz Cláudio Magalhães, ressaltou a expertise do departamento carioca em lidar com desastres naturais e ambientais em áreas urbanas, destacando a importância de analisar os dados para definir a melhor forma de auxiliar os órgãos da Defesa Civil em Alagoas.
Por sua vez, o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Moisés Melo, enfatizou a importância do compartilhamento das informações e do estabelecimento de um consenso sobre as medidas a serem divulgadas à população envolvida. Outro aspecto abordado foi a necessidade de uma estratégia para lidar com a possível eclosão da mina 18 e os diferentes cenários que podem surgir a partir disso.
Assim, a reunião buscou promover uma ampla discussão entre os técnicos e órgãos envolvidos, visando encontrar soluções e estratégias para lidar com a complexa situação da mina 18 e seus possíveis impactos na região afetada. Este é um importante passo no enfrentamento do problema, buscando garantir a segurança e tranquilidade da população diante dessas adversidades.