ALAGOAS – Captura de Macaco Bugiu em Satuba: Técnicos do IMA e Ibama Realizam Resgate para Reintrodução na Natureza



Na manhã da última terça-feira, técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concluíram com êxito a captura de um macaco bugio (Alouatta belzebul) no pacato povoado de Lindoia, na zona rural de Satuba. O aparecimento inusitado do primata havia gerado uma onda de curiosidade entre os moradores locais, transformando o animal no centro das atenções e tema recorrente nos noticiários e portais da região. Apesar de ser um animal inofensivo, a presença do bugio nos telhados das casas da comunidade causou um misto de fascínio e apreensão.

Apelidado de macaco-roncador devido ao som característico que emite, o bugio foi prontamente transferido para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, localizado na capital Maceió. Uma avaliação preliminar conduzida pela equipe do centro indicou que o animal estava em ótimas condições de saúde, não apresentando sinais de ferimentos ou estresse significativo.

Com o diagnóstico positivo em mãos, os biólogos do Ibama seguiram o rigoroso protocolo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas do Nordeste. O próximo passo na jornada do bugio rumo à liberdade foi sua transferência para um recinto de aclimatação no sul do Estado de Alagoas. Nessa fase, o macaco receberá cuidados específicos que visam preparar sua readaptação ao habitat natural.

A história do bugio de Satuba nos lembra da complexa interação entre comunidades humanas e a fauna local, destacando a importância de ações coordenadas entre órgãos ambientais para garantir a segurança tanto dos moradores quanto dos animais. O trabalho conjunto do IMA-AL e do Ibama exemplifica como a colaboração pode resultar em soluções eficazes, respeitando as necessidades de todos os envolvidos, sejam eles humanos ou primatas. Enquanto isso, os habitantes de Lindoia retornam à rotina habitual, mas agora com um novo reconhecimento da rica biodiversidade que os cerca.

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