A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, destacou a importância do trabalho coordenado por diversos profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, para garantir um processo humanizado e eficaz. Após a autorização familiar, a equipe médica iniciou o complexo procedimento de captação, observando rigorosos critérios para assegurar a viabilidade dos órgãos para o transplante.
A Central de Transplantes trabalha em estreita colaboração com o Sistema Nacional de Transplantes, que determina os receptores mais apropriados com base no perfil do doador. Este processo meticuloso é vital, pois só órgãos em perfeitas condições são utilizados, minimizando riscos para os pacientes receptores. Ao longo do último levantamento, Alagoas registrou 498 pacientes aguardando transplantes, sendo a maioria por córneas.
O estado tem investido significativamente no Programa Alagoas Transplanta, que vem se firmando como um modelo a seguir no Brasil. O esforço conjunto de profissionais de saúde e a generosidade de famílias doadoras são fundamentais para essa iniciativa, permitindo que novas vidas sejam salvas e reafirmando o compromisso de Alagoas em melhorar a saúde pública.