A cartilha elaborada pela CGE é uma ferramenta fundamental para ajudar a prevenir e tratar casos de assédio no trabalho. Ela oferece diretrizes claras e práticas que visam criar um ambiente de trabalho mais seguro, respeitoso e saudável, ressaltando o compromisso das instituições com a ética e o respeito mútuo.
O evento contou com a presença de várias autoridades e foi aberto por Liana Peixoto Batinga Tenório, advogada e superintendente de Ouvidoria e Transparência da CGE. Liana destacou a importância do documento e como o governo do estado esforça-se para fortalecer o combate ao assédio, disseminando a cartilha por todos os órgãos como um mecanismo adicional de proteção para as vítimas.
Fabrícia Nogueira Montenegro Rego, advogada e assessora de controle interno da CGE, também teve participação de destaque. Ela explicou conceitos fundamentais sobre assédio moral e sexual, abordando exemplos de como essas situações podem ocorrer no cotidiano das instituições. Fabrícia destacou as possíveis causas do assédio, que incluem despreparo dos gestores, abuso de poder, cultura autoritária, inveja e rivalidade no local de trabalho. Ela enfatizou as consequências devastadoras do assédio na vida das pessoas e reforçou que as instituições têm a obrigação de adotar uma postura de acolhimento e respeito, evitando normalizar tais comportamentos.
Parte central do evento foi a introdução do E-OUV Alagoas, o canal de ouvidoria que permite que a população faça denúncias anônimas ou identificadas, além de possibilitar o envio de reclamações, solicitações, sugestões e elogios. No site, disponibilizado pelo governo estadual, o cidadão pode relatar situações com riqueza de detalhes e, se houver, com anexos como fotos, vídeos e outras evidências que ajudem na apuração.
A iniciativa demonstra o compromisso do estado em proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso, promovendo um espaço onde as vozes possam ser ouvidas e ações corretivas possam ser implementadas efetivamente.