Entre os destaques está a historiadora Luana Teixeira com sua obra “Negócios da escravidão em Alagoas”, que será relançada com atualizações relevantes para o debate contemporâneo. O livro, que faz parte da Coleção Palmar, é fruto de uma extensa pesquisa de doutorado que explora o comércio de pessoas escravizadas no século XIX, enfatizando a necessidade de compreender o impacto dessa prática na sociedade atual.
A Bienal deste ano tem como tema “Brasil e África: ligados culturalmente por seus ritos e raízes”, buscando não só incentivar a leitura, mas também resgatar as conexões ancestrais entre os dois continentes. Além das atividades para o público infanto-juvenil, a programação inclui lançamentos literários e homenagens a figuras importantes da cultura afro-brasileira.
Com expectativa de mais de 300 mil visitantes, o evento vai gerar cerca de mil empregos temporários e contará com 140 estandes. Espera-se uma venda de 30 mil livros, movimentando 10 milhões de reais no mercado literário.
A Bienal contará com um amplo leque de atividades culturais e literárias, incluindo homenagens a Mãe Neide Oyá d’Oxum, Mãe Mirian e Pai Célio, celebrando a rica herança afro-brasileira. Este encontro literário é organizado pelo Governo de Alagoas e pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), reafirmando-se como o maior evento cultural do estado.