Uma das mães, Carla Vitória da Silva Barros, de 18 anos, relatou que sua filha precisou ser internada após apresentar cianose devido à ingestão de líquido amniótico durante o parto. A condição prejudicou o sistema respiratório da criança, que desenvolveu laringomalácia, uma anomalia congênita que causa estridor (som ofegante durante a inalação) em crianças menores de um ano de idade. Carla elogiou o atendimento no HGE e expressou confiança na recuperação de sua filha.
Outra mãe, Alexsandra Marques da Silva, também acompanhava a realização dos exames de sua filha. Ela relatou que a criança precisou ser intubada devido a complicações decorrentes de uma pneumonia. Alexsandra expressou confiança na recuperação da filha e elogiou o empenho dos profissionais da UTI.
O Projeto Respirar também atende crianças internadas nos hospitais do Governo de Alagoas e visa melhorar a qualidade respiratória, realizar diagnósticos corretos e prevenir traqueostomias. O ambulatório do projeto foi inaugurado no Hospital da Mulher, em Maceió, no último dia 19 de janeiro e é financiado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O coordenador do projeto, o cirurgião torácico Wander Mattos, ressaltou a importância do projeto e o impacto positivo que deseja gerar na vida das crianças atendidas. O Projeto Respirar é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Secretaria Extraordinária da Primeira Infância (Cria).
As crianças que necessitarem do atendimento do Projeto Respirar devem ser encaminhadas pelo Sistema de Regulação Estadual (Sisreg) se estiverem fora de uma unidade de saúde. Aquelas que estiverem em um dos hospitais mantidos pelo Governo de Alagoas podem receber atendimento quando apresentarem o perfil indicado.
O projeto representa uma esperança para as famílias das crianças internadas, que aguardam ansiosamente a recuperação de seus filhos e o retorno para suas casas.