Fundado em janeiro de 1984 na cidade de Cascavel, Paraná, o MST atualmente está presente em 24 estados do país, contando com aproximadamente 450 mil famílias acampadas e assentadas. O movimento visa a defesa da reforma agrária popular e o estímulo à agricultura familiar como forma de gerar empregos, renda e promover uma alimentação saudável nas zonas rurais.
O diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva, representou o Governo do Estado na homenagem e destacou a importância do alinhamento entre os governos estadual e federal para impulsionar a reforma agrária em Alagoas. Silva ressaltou a identificação do governador com a causa e mencionou a articulação realizada com o Incra Nacional e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para destravar a reforma agrária em áreas pertencentes às usinas Laginha e Guaxuma.
Além disso, Débora Nunes, integrante da coordenação nacional do MST, agradeceu a homenagem e enfatizou a luta contra o latifúndio improdutivo como parte fundamental da história do movimento. A sessão contou com a participação de autoridades como o secretário executivo de Gestão Interna da Seagri, David Nunes, o desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Tutmés Airan, e o secretário da Coordenadoria de Direitos Humanos do TJ-AL, Pedro Montenegro, além de representantes de diversas instituições ligadas ao campo e aos movimentos populares.
O evento foi uma oportunidade de reconhecer a importância e o impacto positivo do MST na sociedade brasileira ao longo de suas quatro décadas de existência, reafirmando o compromisso com a luta pela reforma agrária e pela justiça social no país.
