Registrado no Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), o indivíduo foi visto pela última vez em 12 de maio de 2025. Quando as impressões digitais não puderam ser usadas para identificação devido a deteriorações, a equipe do IML voltou-se para a análise antropológica. A perita odontolegista Isabella Lemos destacou o papel crucial das tatuagens do cadáver, muitas delas detalhadamente preservadas, como um ponto de partida vital na investigação.
A equipe também realizou um exame odontológico e encontrou restaurações com materiais amorfos. A família do desaparecido forneceu uma ficha odontológica, mas sem o odontograma preenchido, a confirmação pelo método odontológico não foi conclusiva. Fotografias do sorriso e das tatuagens do desaparecido foram solicitadas e comparadas cuidadosamente com o corpo. A análise confirmou a identidade de Diego Rodrigues da Silva, levando a um desfecho no caso.
Este episódio destaca o impacto da Antropologia Forense na resolução de casos de desaparecimento. Apesar de ainda ser considerada pela Interpol como uma técnica secundária, a Antropologia Forense prova-se pivotal quando outros métodos falham. Casos como este não só aceleram a investigação, mas também oferecem esperança às famílias, permitindo-lhes encontrar encerramento em meio à dor da perda. A discussão sobre o potencial científico e jurídico dessa abordagem ganha força, sublinhando sua importância crescente no campo da segurança pública.