ALAGOAS – Alagoas Cria Comissão para Defesa dos Direitos de Mulheres Presas e Egressas: Novo Colegiado Focado na Atenção Intersetorial

Na edição desta segunda-feira do Diário Oficial do Estado, foi anunciada a criação da Comissão Intersetorial de Atenção às Mulheres Presas e Egressas do estado de Alagoas. Esta iniciativa, proposta pelo secretário Diogo Teixeira, líder da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), visa elaborar e supervisionar a implementação de ações voltadas a mulheres no sistema prisional, assegurando-lhes direitos fundamentais delineados tanto na Constituição Federal quanto na Lei de Execução Penal.

A formação desta comissão é amparada pelo artigo 7º da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (PNAMPE), que indica a necessidade de estabelecer grupos específicos nos estados para tratar das questões peculiares a este público. O objetivo é garantir um olhar mais atento e especializado à realidade das mulheres privadas de liberdade e àquelas que estão em processo de reintegração à sociedade.

Ana Paula de Lima, que dirige o Presídio Feminino Santa Luzia, ocupará a presidência da comissão, enquanto Clarice Damasceno, gerente de Educação e Cidadania da Seris, atuará como vice-presidente. A comissão será composta por servidores da Seris, que terão a tarefa de elaborar e executar ações em consonância com a PNAMPE. Um dos focos principais será a integração de diferentes setores, como saúde, trabalho e educação, para fornecer uma abordagem multifacetada à reintegração dessas mulheres.

Ana Paula de Lima ressaltou a importância desta iniciativa para o planejamento e a execução integrados de políticas voltadas às mulheres encarceradas, destacando que a união de diferentes áreas será essencial para o êxito desse empreendimento.

Portanto, a formação desta comissão simboliza um passo crucial rumo ao fortalecimento dos direitos das mulheres no sistema prisional, alinhando-se aos esforços nacionais de aprimoramento das práticas carcerárias brasileiras, em especial no tocante a um público que carece de uma abordagem mais humanizada e inclusiva.

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