O boletim é produzido com base nos resultados dos exames realizados pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL), que envia os dados ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs). Durante o período de 6 de setembro até a data atual, nenhuma das amostras suspeitas coletadas testou positivo para a doença meningocócica.
Desde agosto de 2022, Alagoas registrou um total de 29 casos de doença meningocócica, sendo 27 deles em Maceió, onde ocorreram 10 óbitos. Os outros dois casos foram registrados em São Luís do Quitunde e Atalaia, ambos não resistiram à gravidade da doença e evoluíram para óbito.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou a importância desses dados positivos para o estado, destacando o trabalho eficaz realizado pela Sesau e pelos municípios na prevenção, diagnóstico e tratamento da população. Ele enfatizou que o Plano Estadual de Enfrentamento à Doença Meningocócica vem sendo seguido, com diretrizes voltadas para a prevenção, diagnóstico precoce e assistência por meio da Rede Hospitalar do Estado.
O infectologista da Sesau, Renee Oliveira, orientou a população a procurar uma unidade de saúde caso percebam os sintomas da doença meningocócica, como febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez na nuca. Ele também ressaltou a importância da vacinação, seguindo o calendário vacinal do Ministério da Saúde, que contempla as vacinas Meningocócica Conjugada C, Meningocócica Conjugada A, C, W e Y, Pentavalente, Pneumocócica Conjugada 10-Valente e BCG, visando a proteção adequada contra as formas mais comuns da meningite.
Renee Oliveira também explicou as formas de transmissão da doença, que podem ocorrer através do contato com alimentos e água contaminados, na forma viral, e também pela respiração, na forma bacteriana.
Esses resultados positivos no combate à doença meningocócica em Alagoas são fruto do trabalho conjunto da Sesau, municípios e população, que devem continuar atentos e seguindo as orientações de prevenção e cuidados.