Antônio Ferreira, superintendente do Instituto de Identificação, credita esse expressivo crescimento a um robusto investimento em recursos humanos e infraestrutura. Novos papiloscopistas foram nomeados, seis novos postos foram inaugurados, e uma sala dedicada a crianças com deficiência foi estabelecida. A participação em diversos mutirões também foi determinante para garantir que a população tivesse acesso facilitado ao serviço de emissão do documento.
Dentre os números divulgados, a juventude destaca-se como a faixa etária mais beneficiada. Indivíduos entre 15 e 19 anos representaram 12,53% do total de emissões, seguidos por jovens de 10 a 14 anos, e adultos de 40 a 44 anos. A predominância feminina é perceptível, com 54,72% das carteiras emitidas para mulheres.
Em relação a pessoas com deficiência, o relatório mostrou que 9.420 documentos foram emitidos para este público, com uma significativa parcela atendendo pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para o superintendente, esses números refletem um compromisso do governo estadual em ampliar a inclusão social e garantir que todos os cidadãos tenham acesso à documentação necessária.
Com a meta de adaptação ao novo modelo nacional de identidade até 2032, o Governo de Alagoas planeja novos investimentos para 2025. Estão previstos a construção de uma nova sede, a abertura de novos postos em regiões interiores, e a ampliação de parcerias visando melhorias no atendimento à população.
