ALAGOAS – Alagoanos Exigem Publicidade Governamental em Sites Antidesinformação e Transparência no Uso de Recursos Públicos



Em uma iniciativa que promete redefinir a abordagem da comunicação pública em Alagoas, a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) compartilhou os resultados de uma consulta pública inédita. O estado buscou a opinião dos cidadãos sobre como deve ser conduzida a publicidade institucional. O levantamento, realizado entre 25 de abril e 12 de maio, coletou 171 respostas, oferecendo diretrizes valiosas para moldar o futuro da comunicação governamental.

A pesquisa destacou que 75% dos alagoanos defendem que a publicidade oficial seja veiculada em plataformas comprometidas com a qualidade informativa, com ênfase em meios locais e segmentados, promovendo assim a regionalização e democratização do acesso à informação. Segundo o secretário de Comunicação, Wendel Palhares, “responsabilidade com o conteúdo, regionalização e confiança são fundamentais para os cidadãos ao escolherem os veículos que devem receber anúncios do Estado”.

A Secom planeja convocar uma reunião com órgãos de controle e representantes do setor para discutir novas diretrizes de contratação de veículos de mídia pelo governo. O objetivo é garantir critérios técnicos claros, incentivar a profissionalização dos veículos e reforçar a responsabilidade sobre o conteúdo veiculado, destacando uma postura de “tolerância zero com a desinformação”.

Quanto à visibilidade das campanhas governamentais online, 94,7% dos participantes afirmaram conhecê-las, enquanto 71,3% enfatizaram a importância de combater a desinformação. Além disso, 84,2% acreditam ser crucial evitar anunciar em sites que difundem fake news ou carecem de responsáveis identificáveis. Um consenso emergiu sobre a transparência no processo de contratação: 86,5% das pessoas apoiam a ideia de um cadastro público de veículos habilitados a receber publicidade institucional, com canais de denúncia disponíveis.

As respostas também sublinham a valorização do jornalismo profissional e a necessidade de formatos mais acessíveis, como vídeos curtos e podcasts, para ampliar o engajamento público. O levantamento reflete um desejo coletivo de aprimorar a democratização da informação e fortalecer a imprensa responsável, garantindo uma comunicação mais justa e regionalizada.

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