A coordenadora pedagógica do curso, Thaynara Vilela, destacou a importância de ampliar o conhecimento dos profissionais na área, ressaltando que a iniciativa visa não só capacitar tecnicamente os agentes, mas também melhorar o atendimento à população, especialmente à crescente comunidade surda. Vilela lembrou experiências anteriores em que a falta de comunicação entre agentes e pessoas surdas trouxe dificuldades durante ocorrências. A formação proposta busca, portanto, capacitar os agentes para que eles possam lidar melhor com estas situações, promovendo a inclusão social e uma interação mais eficiente.
O curso está alinhado com a Lei Federal 10.436 de 2002, que reconhece a Libras como meio legal de comunicação. O secretário da Segurança Pública, Flávio Saraiva, sublinhou a importância da formação contínua dos agentes, enfatizando que a capacitação representa um compromisso com a inclusão e a cidadania. Saraiva ressaltou que o conhecimento adquirido é essencial para garantir o cumprimento dos direitos da pessoa surda, visando ocorrências mais eficazes e seguras.
Esta iniciativa está disponível para diversos órgãos de segurança, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Ronda no Bairro e a Guarda Municipal de Maceió. Major Joyce Bezerra, chefe de Ensino Integrado, destacou que há planos para expandir o curso, considerando a introdução de níveis intermediários e avançados para aprofundar ainda mais a formação em Libras. Esse movimento busca incorporar a Libras na grade curricular dos cursos de formação das forças policiais, consolidando-se como uma ferramenta essencial no cotidiano dos servidores públicos de segurança.