Uma das ações prioritárias mencionadas pela secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Thalyne Araújo, é a destinação de poucos minutos por semana para identificar e eliminar potenciais criadouros do mosquito, como reservatórios de água parada em pratos de plantas, calhas, e pneus. Araújo salienta que é igualmente importante manter quintais e jardins limpos, livre de entulhos, folhas secas e lixo doméstico, minimizando a proliferação do vetor.
Além das medidas preventivas, a Sesau destaca o papel da vacinação como ferramenta adicional de proteção. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, em municípios alagoanos selecionados, a vacina contra a dengue atua como complemento, mas não substitui a prevenção contínua.
Em relação aos sintomas, os mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza e erupções cutâneas. A orientação às pessoas que apresentam esses sinais é procurar atendimento imediato em Unidades Básicas de Saúde ou em Unidades de Pronto Atendimento para garantir diagnósticos e cuidados adequados por profissionais capacitados.
Frente ao cenário epidêmico vivenciado em 2024, o alerta da Sesau reflete a seriedade com que o estado de Alagoas está lidando com a questão, adotando uma abordagem abrangente que enfatiza tanto ações individuais cotidianas quanto iniciativas de saúde pública mais amplas para mitigar os índices alarmantes da dengue.