A mostra, que faz parte do festival Something Else e conta com a curadoria do Instituto Lambes Brasil, reúne artistas renomados como Diogo Rustoff e Gê Viana. O foco é explorar a negritude em suas diversas nuances, conectando arte, magia e ritual em um diálogo internacional.
A obra apresentada por Borges na exposição é uma releitura de “Felicidade Pintada”, que celebra a vida das pessoas negras e a luta antirracista. Para o artista, a felicidade é uma forma de resistência e conquista para o povo preto. Ele destaca a importância de mostrar a efemeridade dos momentos felizes, que muitas vezes são esquecidos diante das lutas diárias.
Gleyson Borges tem sua origem no design publicitário, mas foi na arte urbana, especialmente no lambe-lambe, que encontrou sua verdadeira expressão e empoderamento. Seu projeto “A coisa ficou preta” invade as ruas com mensagens transformadoras, que reverberam também nas redes sociais, onde mantém uma forte presença.
Além de buscar a estética, o trabalho de Borges é profundamente político, abordando questões de identidade, pertencimento e resistência. A curadora Mônica Hirano destaca o papel da exposição em fortalecer as conexões culturais entre o Brasil, a África e o Oriente Médio, além de valorizar o lambe-lambe como expressão artística no país.
Com seu perfil no Instagram @acoisaficoupreta, Gleyson Borges convida o público a acompanhar sua trajetória e engajar-se com sua arte provocativa e transformadora. Sua participação na exposição internacional representa não apenas uma conquista pessoal, mas um reconhecimento do talento e da importância da arte afrofuturista brasileira no cenário global.