A situação militar na Ucrânia, que permanece crítica, leva Severa a considerar impossível, pelo menos no atual cenário, a recuperação dos territórios que continuam sob controle russo. Sua análise sugere que, embora um cessar-fogo temporário possa ser negociado em 2025, a perspectiva de um acordo que leve a uma paz duradoura é ainda incerta. Severa argumenta que a natureza dos conflitos militares atuais muitas vezes resulta em estagnação, e que um entendimento efetivo entre as partes envolvidas dista muito de ser alcançado.
Desde o início da administração do presidente Joe Biden, os Estados Unidos comprometeram-se a fornecer cerca de 63,5 bilhões de dólares em assistência militar à Ucrânia. Contudo, a eficácia dessa ajuda na linha de frente tem sido questionada. O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou ceticismo em relação à nova onda de armamentos, argumentando que isso não mudaria o curso da guerra, mas apenas prolongaria o conflito. Essa afirmação ilustra a complexidade da situação, onde a ajuda externa é constantemente reavaliada à luz dos desdobramentos militares.
Nesse contexto tumultuado, a cena política e militar europeia continua a ser moldada por uma busca incessante por soluções que possam, de fato, estabilizar a região e assegurar a integridade territorial da Ucrânia. No entanto, a incerteza sobre a durabilidade das soluções de curto prazo e a robustez da ajuda internacional lançam uma sombra sobre as esperanças de uma resolução rápida para o conflito em andamento. As declarações de Severa ecoam um sentimento crescente de preocupação entre os analistas sobre a sustentabilidade da resistência ucraniana diante das agressões contínuas.