Dentre as novidades determinadas pelo Supremo Tribunal estão a identificação do autor da emenda parlamentar, a apresentação de um plano de trabalho detalhado e, no caso de emendas de bancada, a necessidade de aprovação prévia pela Controladoria Geral da União (CGU). Esses critérios, que não estavam previstos no projeto originalmente aprovado pelo Congresso Nacional, geraram desconforto entre os parlamentares.
A ação da AGU visa esclarecer pontos técnicos e minimizar o impacto da decisão entre o STF e o Legislativo. Questões sobre a identificação dos autores das emendas e a elaboração dos planos de trabalho estão no centro do pedido de esclarecimento. Essa iniciativa reflete a complexidade do cenário institucional brasileiro, onde as decisões judiciais exercem influência direta nas relações entre os Poderes.
A mediação proposta pela AGU busca garantir que a implementação dos novos critérios estabelecidos pelo STF ocorra de forma transparente e sem criar conflitos entre os poderes constituídos. O diálogo entre a Advocacia-Geral da União e o Supremo Tribunal Federal é fundamental para o bom funcionamento das instituições e para a preservação da democracia no país.