Nesta quarta-feira, 14 de agosto, está previsto um encontro na Sala Lilás da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), localizada no Centro de Inovações, no bairro Jaraguá, em Maceió. No dia seguinte, a ação será realizada na Escola Municipal Francisco Sebastião Soares Palmeira, em Roteiro, e na sexta-feira, a conscientização chegará à Secretaria Municipal da Mulher na cidade de Batalha.
A programação continua no dia 20 com atividades nas câmaras de vereadores dos municípios de Feira Grande e Coqueiro Seco. No dia 21, a ação se desloca para Jacuípe. Em Ibateguara, no dia 22, ocorrerá um evento no ginásio do Colégio Elisa Caldas, enquanto em Maceió, as atividades serão nos dias 21, 22 e 26 de agosto no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no auditório do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) e no Hospital Geral do Estado (HGE), respectivamente. Essas ações terão a participação da Patrulha Maria da Penha.
No dia 28 de agosto, haverá um encontro na Associação Cultural (Asmalu), em Atalaia. No dia seguinte, ocorrerá o I Encontro Regional da Rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulher, em Maragogi, combinado com palestras na Secretaria de Assistência do município de São Sebastião. O encerramento da programação do Agosto Lilás será no dia 30, com um encontro no Centro de Educação Profissionalizante de Girau do Ponciano.
Thaylise Brito, gerente operativa da RAV, enfatiza a importância da iniciativa na conscientização da sociedade sobre a valorização e defesa das mulheres, além de incentivar a denúncia de casos de violência como forma de salvar vidas. “Identificar sinais de risco e situações de violência é o primeiro passo para o enfrentamento. Divulgar e reforçar as medidas de enfrentamento à violência contra mulher é fundamental”, declarou.
A campanha Agosto Lilás é realizada anualmente em homenagem à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006. Este marco legal é um dos principais instrumentos no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, tipificando diferentes situações de violência e proibindo a aplicação de penas pecuniárias aos agressores, além de ampliar a pena de prisão e prever o encaminhamento das mulheres em situação de violência a programas de proteção e assistência social.
Em Alagoas, a RAV registrou 800 atendimentos relacionados à violência contra a mulher nos primeiros seis meses de 2024. As agressões relatadas incluem violência física, moral, psicológica, patrimonial, negligência e abandono. A maioria dos agressores são cônjuges (260 casos) e ex-cônjuges (179 casos). A faixa etária predominante das vítimas é de 30 a 59 anos.
O serviço de assistência em Maceió está disponível no Hospital da Mulher (HM) e no Hospital Geral do Estado (HGE). No interior, o atendimento ocorre no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, e no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, abrangendo 46 municípios da II Macrorregião de Saúde, incluindo Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.