O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará dados referentes a novembro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), importantes indicadores que influenciam a condução da política monetária e a definição de benefícios sociais. Vale ressaltar que o IPCA atingiu 4,76% no acumulado de 12 meses até outubro, ultrapassando o teto da meta estabelecida. Com isso, a meta inflacionária para 2024, de 3%, está ameaçada, algo que influenciará diretamente na definição do salário mínimo de 2025.
Além disso, o Copom realizará reuniões para debater a taxa Selic, com a decisão final sobre seu valor para 2024 marcada para a quarta-feira. Espera-se que haja um aumento na taxa de juros para conter a inflação, o que impactará o consumo e os investimentos no país. O atual diretor de Política Monetária e futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, já sinalizou que há indicativos para “juros mais altos por mais tempo”.
Outro ponto importante é a sabatina dos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir diretorias no BC. Se aprovados, começarão a exercer suas funções a partir de janeiro de 2025. O governo também corre contra o tempo no Congresso para avançar com pautas como o pacote de revisão de gastos, a aprovação da LDO de 2025 e a regulamentação da reforma tributária, antes do recesso parlamentar.
Em um momento de pressão inflacionária e incertezas econômicas, as decisões tomadas nesta semana serão cruciais para o cenário econômico do país nos próximos meses. A expectativa é que haja movimentações significativas em diversos setores, com reflexos diretos na vida dos cidadãos e na economia como um todo.
