Durante a manifestação, os policiais armados bloquearam o acesso ao prédio da PGE, dificultando tanto a entrada quanto a saída de servidores. Essa atitude foi interpretada como uma forma de pressão indevida, revelando indícios de paralisação funcional e possível desvio de função dos profissionais. Em resposta a esses eventos, o Conselho decidiu aplicar uma série de medidas disciplinares, incluindo o afastamento dos envolvidos de suas atividades operacionais, a suspensão do porte de armas — tanto as oficiais quanto as pessoais — e a relocação dos participantes para funções administrativas, sob rigoroso controle.
Além das sanções impostas, o órgão também solicitou à Polícia Judiciária que iniciasse um inquérito para investigar a possível prática de coação no curso do processo. Essa investigação é um passo importante, pois busca apurar se houve abuso de poder na conduta dos policiais durante a manifestação. A decisão do Conselho foi imediatamente comunicada ao Delegado-Geral e ao Corregedor-Geral da Polícia Judiciária de Alagoas.
Até o presente momento, o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) não fez declarações públicas em relação ao ocorrido, deixando a expectativa sobre uma possível resposta ou posicionamento da entidade em defesa dos policiais afastados. O episódio gerou reações diversas entre a população e especialistas em segurança pública, que acompanham com atenção os desdobramentos desse caso, que toca diretamente nas questões relacionadas ao direito à livre manifestação e ao cumprimento da ordem pública.