De acordo com informações veiculadas pelo programa Fantástico, o esquema envolvia a empresa fictícia Playflow, supostamente criada por Adélia Soares. O modus operandi da fraude consistia em receber pagamentos de apostadores via pix, transferir os valores para instituições de pagamento e, em seguida, enviar o dinheiro para uma casa de câmbio que o remetia ao exterior. Para realizar tais transações, o grupo utilizava CPFs falsos de pessoas já falecidas, crianças e até de indivíduos fictícios.
A Polícia Civil iniciou as investigações após um colaborador terceirizado ter caído em um golpe envolvendo o “Jogo do Tigrinho” e transferido cerca de R$ 1,8 mil. Posteriormente, descobriu-se que as instituições de pagamento estavam utilizando dados fraudulentos para realizar operações de câmbio ilegais.
O delegado Érick Sallum, responsável pelo caso, destacou que foram identificados 546 CPFs falsos e que os chineses envolvidos no esquema foram intimados para prestar esclarecimentos. Agora, cabe à Justiça Federal investigar se Adélia Soares recebeu valores provenientes das atividades ilegais relacionadas aos jogos de azar.
Em contrapartida, a defesa de Adélia Soares nega veementemente as acusações, alegando que ela foi vítima de um golpe perpetrado por terceiros que utilizaram seu nome de forma criminosa e indevida. A advogada afirma estar colaborando com as autoridades para elucidar os fatos e responsabilizar os verdadeiros culpados, ressaltando que sua conduta profissional e pessoal é pautada pela ética e legalidade.
Diante desse contexto, o desdobramento do caso e as medidas judiciais a serem adotadas permanecem em aberto, aguardando-se novos desdobramentos e a conclusão das investigações em curso.