A violência começou quando o grupo abordou Isaac para roubar seu celular. Testemunhas relatam que, em um ato de bravura e desespero, o adolescente tentou recuperar o aparelho, mas acabou sendo ferido durante a ação criminosa. Um amigo que estava com Isaac foi o primeiro a socorrê-lo, realizando manobras de ressuscitação até que outros transeuntes chegaram ao local. A situação se agravou rapidamente, e o jovem foi levado em estado crítico para o Hospital de Base do Distrito Federal. Infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito, deixando a família e amigos devastados.
De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os socorristas chegaram ao local e constataram que a vítima apresentava graves ferimentos, com sangramentos intensos. A rápida mobilização para acionar o Corpo de Bombeiros foi crucial, mas a gravidade dos ferimentos foi fatal.
Após o crime, a polícia iniciou uma operação de busca e apreensão, conseguindo capturar, em um primeiro momento, cinco adolescentes no Paranoá. Análises de rastreamento levaram os agentes a localizar o celular roubado, e a partir daí, eles conseguiram obter informações sobre os outros suspeitos. Dentre esses, estava o autor da facada que tirou a vida de Isaac.
Esse evento trágico trouxe à tona questões preocupantes sobre segurança e a violência entre jovens em áreas urbanas. A percepção de insegurança e a resposta das autoridades são temas que deverão ser discutidos amplamente, à medida que a comunidade tenta encontrar sentido em uma perda tão dolorosa. A indignação dos moradores ecoa, revelando um anseio por justiça e medidas efetivas para prevenir tais ocorrências no futuro.