Além disso, o Tesouro Nacional já conseguiu economizar cerca de R$ 10 milhões com a adoção do Pix na arrecadação de taxas e pagamentos de órgãos federais. A utilização do Pix para o recolhimento de impostos também vem crescendo a cada semestre, demonstrando a eficiência e a praticidade dessa modalidade de pagamento.
Para analistas do setor, essa expansão do Pix no setor público representa uma invasão em um filão tradicionalmente explorado pelos bancos. Embora o impacto para o setor privado não seja tão significativo, os bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, podem ser os mais afetados, uma vez que possuem a maioria dos convênios com o governo federal.
Além dos benefícios na economia de recursos, a adoção mais ampla do Pix no setor público também contribui para a redução da burocracia. Com maior controle da arrecadação e processos mais ágeis, cidadãos e empresas podem ter acesso mais rápido a produtos e serviços, além de realizar pagamentos de forma mais eficiente. A capilaridade do sistema, com a participação de quase 800 instituições financeiras, também é uma vantagem a ser considerada.
Atualmente, 668 órgãos da União já utilizam o Pix como forma de pagamento, sendo obrigatório em casos como repagamento da folha de pessoal e recolhimento de FGTS, em processo de implementação. Com isso, a tendência é que o uso do Pix no setor público continue a crescer, trazendo benefícios tanto em termos de economia quanto de agilidade e eficiência nos processos de pagamento.