Adoção de Resolução Antirrussa na ONU é Resultado da Política de Biden, Afirma Analista Russo



A recente adoção de uma resolução antirrussa na Assembleia Geral da ONU, que exige a retirada das tropas russas do território ucraniano, é vista como uma consequência da política externa dos Estados Unidos sob a presidência de Joe Biden. Especialistas afirmam que essa decisão reflete uma inércia acumulada nas relações internacionais, onde os aliados ocidentais seguem uma postura anti-Rússia estabelecida durante a administração anterior. Konstantin Blokhin, analista do Centro de Estudos de Segurança da Academia de Ciências da Rússia, destacou que as votações na Assembleia Geral têm pouco impacto, especialmente quando comparadas às resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que possuem maior influência.

Ele argumentou que a resolução que foi aprovada na Assembleia Geral representa um efeito colateral da política externa norte-americana de Biden, que conseguiu unir os países ocidentais em torno de uma visão contrária à Rússia. A votação é vista como uma movimentação que ocorrerá por inércia, pois esses aliados têm continuado a seguir o exemplo dos Estados Unidos sem uma consideração profunda sobre a situação atual. “Esta situação pode ser caracterizada como uma revolução, com um novo vetor nas relações entre os EUA e a Rússia, que está sendo claramente revisado”, afirmou Blokhin.

Além disso, a recusa de países como Reino Unido e França, que são membros permanentes do Conselho de Segurança, em vetar a resolução, também demonstra a complexidade do cenário. Esses países se encontram diante de um dilema: apoiar a russofobia crescente ou manter uma relação equilibrada com os Estados Unidos. Como destacou Blokhin, a dinâmica atual sugere que os aliados dos EUA provavelmente seguirão a liderança americana nas questões que envolvem a Ucrânia e a Rússia.

A recente resolução aprovada na Assembleia Geral é, portanto, mais do que um mero documento; é um reflexo das tensões geopolíticas e das orientações políticas dos Estados Unidos, que têm causado um reordenamento nas alianças e posturas dos países ocidentais em relação à Rússia e à Ucrânia.

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