ABSURDO! Prefeito de Rio Largo Pressiona por Plano Diretor Polêmico que Ameaça Empregos e Agronegócio na Região

A cidade de Rio Largo, em Alagoas, está prestes a enfrentar uma crise no setor agropecuário devido a uma proposta polêmica capitaneada por seu atual prefeito, Gilberto Gonçalves. Em seus últimos dias à frente da administração municipal, Gonçalves busca implementar um novo Plano Diretor que, há quem diga, poderia comprometer a sobrevivência de diversas atividades agropecuárias na região, desde pequenos criadouros até imponentes usinas de cana-de-açúcar. Com o objetivo de redefinir os limites de zoneamento urbano, a proposta prevê a proibição de atividades agropecuárias em um raio de até um quilômetro das áreas urbanas.

Neste cenário, estima-se que cerca de 7 mil empregos possam ser perdidos, caso o plano seja aprovado. Produtores afirmam que essa nova regulamentação exigiria reformas custosas e mudanças tributárias, levando muitos empreendimentos a trocar o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), acarretando em despesas adicionais. Devido à polêmica medida, a Câmara Municipal de Rio Largo suspendeu a votação do plano, atendendo ao Ministério Público, que recomendeu audiências públicas para debater o projeto.

A intenção do prefeito é aprovar e sancionar o novo plano diretor ainda dentro do seu mandato, que encerra em 31 de dezembro. Contudo, enfrenta resistência de diversos grupos, incluindo entidades do agronegócio e agroindústria, que consideram a medida precipitada e mal fundamentada. Tais organizações ressaltaram, durante audiências públicas, a falta de estudos detalhados sobre as repercussões socioeconômicas e constitucionais do projeto. Além disso, aponta-se para uma potencial desativação de áreas produtivas, transformando-as em terrenos inativos e afetando significativamente a economia local.

Entidades como o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Etanol e a Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas expressaram preocupação com a proposta, enviando ofícios à Câmara de Vereadores para alertar sobre os possíveis impactos na geração de empregos e renda. Com o futuro do agronegócio de Rio Largo na balança, as próximas semanas serão cruciais para o destino da cidade e dos milhares de trabalhadores que dependem desse setor.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo