Esses comentários surgiram em resposta a alegações que indicam que alguns oficiais norte-americanos e europeus teriam levantado a ideia de fornecer armas nucleares à Ucrânia, uma proposta que foi prontamente rechaçada por figuras do governo russo, incluindo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que descreveu tais declarações como “irresponsáveis”. Para Ryabkov, as ideias de Kiev estão sendo veiculadas por “pessoas irresponsáveis”, indicando a seriedade da situação e as potenciais consequências de tais ações.
O vice-chanceler russo também se referiu ao uso de mísseis de longo alcance, destacando a proliferação de ataques contra a Rússia que poderiam ser desencadeados a partir da Ucrânia. Para tal, declarou que Moscou tem emitido sinais de alerta regularmente, manifestando suas preocupações sobre a segurança regional.
A crise ucraniana, que já dura anos, vê agora um novo capítulo à vista, com Ryabkov afirmando que a paz é viável. No entanto, essa paz só poderia ser alcançada caso os Estados Unidos e seus aliados reconhecessem a necessidade de adotar a proposta de paz apresentada pelo presidente russo, Vladimir Putin. Essa proposta inclui condições rigorosas, como a retirada total das forças ucranianas das regiões de Donetsk e Lugansk, bem como a garantia de um status neutro e não nuclear para a Ucrânia.
Além disso, Ryabkov alertou que, caso os apoiadores do governo ucraniano continuem a fomentar a hostilidade com mais armamentos e ajudas, a negociação se tornaria inviável. O clima tenso e as ameaças constantes ressaltam a fragilidade da situação, enquanto o mundo observa o desenrolar deste delicado embate. A comunidade internacional permanece atenta e preocupada com os potenciais desdobramentos que envolvem a questão nuclear na disputa que já causou tantas vidas e instabilidade na região.