A contribuição dos judeus à humanidade: uma determinação divina que persiste apesar das perseguições da Segunda Guerra Mundial

Apesar dos horrores e das atrocidades perpetradas durante a Segunda Guerra Mundial, o povo judeu sobreviveu e continua a desempenhar um papel inestimável na humanidade. Durante um vôo para a Argentina, tive a oportunidade de conversar com o renomado cientista Albert Sabin, inventor da vacina oral contra a pólio, sobre o motivo dessa notável resiliência. Com um sorriso, Sabin foi claro e objetivo: “É uma determinação divina”. Ao longo dos anos, desenvolvi uma grande amizade com Sabin, a ponto de ele me chamar carinhosamente de “sobrinho”.

A contribuição dos judeus para a humanidade é notável e seus nomes estão eternizados no panteão dos benfeitores do mundo. Personalidades como Einstein, Waksman (o descobridor da estreptomicina), Freud e o próprio Sabin não podem ser esquecidas. Em um feito inédito, o povo judeu conquistou 170 prêmios Nobel, um número expressivo que supera qualquer outro povo, inclusive os norte-americanos.

Devemos lembrar que Jesus Cristo era judeu, assim como a Virgem Maria e os dez apóstolos. Não é preciso mais nada para exigir respeito a essa comunidade seculares.

Israel, país que tive a oportunidade de visitar várias vezes, possui um avançado campo científico, como pude constatar ao acompanhar os trabalhos do Instituto Weizmann, que foi presidido por Sabin. A competência desse instituto e seu domínio em diversos campos do conhecimento são dignos de admiração.

Mas será que tudo isso deve ser destruído? Os palestinos têm o direito à vida, mas alguns de seus líderes fanáticos não toleram a coexistência. Sua lógica prega a destruição do Estado de Israel, o que é inadmissível. Claro, almejamos a paz para a região, mas enquanto ela não chega, sofremos com a violência e a morte desenfreada. Por que isso?

Em 1967, três meses após a Guerra dos Seis Dias, visitei Israel e decidi conhecer Gaza. Alugamos um táxi e partimos para essa aventura em um clima tenso. O motorista nos alertou para os riscos de atentados, mas felizmente não passamos por nenhuma situação perigosa. Atualmente, Gaza abriga cerca de 2 milhões de habitantes e sofre com as consequências das guerras e conflitos.

É necessário valorizar a contribuição dos judeus para a humanidade e buscar a paz e a coexistência entre israelenses e palestinos. Enquanto isso, não podemos ignorar os sacrifícios e as adversidades enfrentadas por ambos os povos nessa luta incessante.

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