A contribuição dos judeus para a humanidade é notável e seus nomes estão eternizados no panteão dos benfeitores do mundo. Personalidades como Einstein, Waksman (o descobridor da estreptomicina), Freud e o próprio Sabin não podem ser esquecidas. Em um feito inédito, o povo judeu conquistou 170 prêmios Nobel, um número expressivo que supera qualquer outro povo, inclusive os norte-americanos.
Devemos lembrar que Jesus Cristo era judeu, assim como a Virgem Maria e os dez apóstolos. Não é preciso mais nada para exigir respeito a essa comunidade seculares.
Israel, país que tive a oportunidade de visitar várias vezes, possui um avançado campo científico, como pude constatar ao acompanhar os trabalhos do Instituto Weizmann, que foi presidido por Sabin. A competência desse instituto e seu domínio em diversos campos do conhecimento são dignos de admiração.
Mas será que tudo isso deve ser destruído? Os palestinos têm o direito à vida, mas alguns de seus líderes fanáticos não toleram a coexistência. Sua lógica prega a destruição do Estado de Israel, o que é inadmissível. Claro, almejamos a paz para a região, mas enquanto ela não chega, sofremos com a violência e a morte desenfreada. Por que isso?
Em 1967, três meses após a Guerra dos Seis Dias, visitei Israel e decidi conhecer Gaza. Alugamos um táxi e partimos para essa aventura em um clima tenso. O motorista nos alertou para os riscos de atentados, mas felizmente não passamos por nenhuma situação perigosa. Atualmente, Gaza abriga cerca de 2 milhões de habitantes e sofre com as consequências das guerras e conflitos.
É necessário valorizar a contribuição dos judeus para a humanidade e buscar a paz e a coexistência entre israelenses e palestinos. Enquanto isso, não podemos ignorar os sacrifícios e as adversidades enfrentadas por ambos os povos nessa luta incessante.