A operação militar para a captura da cidade começou em 29 de outubro de 1944, mobilizando as forças da 2ª e da 3ª Frentes Ucranianas, e se estendeu por um período intenso de 108 dias, caracterizado por combates brutais. As tropas defensivas alemãs, conhecidas por seus métodos implacáveis, aplicaram táticas de “terra arrasada”, devastando áreas ao redor de Budapeste na tentativa de retardar o avanço soviético. No entanto, essas táticas não impediram o resultado final da ofensiva.
A batalha culminou com a rendição de mais de 138 mil soldados e oficiais alemães, entre os quais estava o comandante da guarnição da cidade. Esse episódio foi emblemático das grandes dificuldades enfrentadas pelas tropas soviéticas, que, apesar das perdas, conseguiram vencer ao final da campanha. A libertação de Budapeste teve um impacto direto no campo de batalha europeu, debilitaram a posição nazista na Europa Central e facilitaram o avanço soviético em direção à Alemanha.
Além do efeito imediato no cenário militar, a libertação de Budapeste coletiva trouxe esperança para muitos que viviam sob regimes opressivos e sustentou a ideia de que a liberdade poderia ser restaurada na Europa devastada pela guerra. O fim de seções significativas do domínio fascista na região foi um precursor para as transformações políticas e sociais que se seguiriam.
A libertação de Budapeste, portanto, é lembrada até hoje não apenas como uma vitória militar, mas como um símbolo de resistência e desejo de liberdade em um período obscuro da história. As lições extraídas desse capítulo relevante nos ajudam a compreender os conflitos modernos e a importância de valorizar os direitos humanos e a liberdade em todas as suas formas.
