Um detalhe interessante é que 14 dos repatriados que irão para São Paulo devem ser acomodados em um abrigo no interior do estado. Além disso, entre os 32 brasileiros e palestinos, quatro decidiram permanecer na capital do país.
A chegada desse grupo repatriado ocorreu na noite da última segunda-feira, e durante sua estada em Brasília, as pessoas ficaram hospedadas no hotel da Base Aérea da cidade. Já nesta terça-feira, eles foram assistidos por equipes da Receita Federal, Ministério da Saúde, SUS e assistência social.
Um dado relevante é que 10 dos repatriados palestinos foram orientados a tirar o CPF, documento necessário para acessar serviços sociais no Brasil. Além disso, todos os repatriados receberam vacinas do calendário básico, incluindo vacinas contra a influenza, vacina tríplice e vacina contra a Covid-19.
Segundo o diretor de atenção hospitalar domiciliar e de urgência do Ministério da Saúde, Nilton Pereira Junior, parte do grupo apresentou sinais de ansiedade, insônia e dor de cabeça. Por isso, será feito um acompanhamento psicossocial por 30 dias dessas pessoas. Além disso, as crianças que estavam no grupo também receberão acompanhamento psicológico para lidar com o possível trauma do conflito, bem como para aprender a lidar com o luto.
Relatos descrevem uma gestante avaliada e que, felizmente, está tudo bem com ela e com o bebê. Não houve pedido de refúgio até o momento, mas a regularização migratória será realizada por outros meios, como visto temporário ou autorização de residência.
Portanto, percebe-se que o auxílio e a assistência prestada a esses repatriados têm sido intensas e diversas, visando garantir o bem-estar físico e psicológico de todos os envolvidos. Acredita-se que essa operação de repatriação trará um recomeço seguro e digno para quem foi afetado pelo conflito na Faixa de Gaza. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa situação, que reflete não apenas as questões internacionais, mas também a sensibilidade e o acolhimento humanitário.