Durante seu discurso, o senador descreveu a cena de desolação que testemunhou ao visitar o distrito de Pacotuba, em Cachoeiro do Itapemirim, destacando a necessidade premente de assistência às vítimas. Malta ressaltou que a burocracia tem sido um obstáculo para a prestação rápida de socorro, enfatizando a importância de declarar estado de calamidade para acelerar o processo de ajuda.
“O município precisa declarar calamidade, para que seja aceita pelo governo estadual. E o governo estadual declara calamidade, para ser aceita pelo governo federal. Hoje a bancada federal esteve em Brasília buscando soluções junto aos órgãos competentes para garantir que o Espírito Santo receba ajuda o mais rápido possível”, afirmou o senador.
Além de abordar a situação de emergência causada pelo desastre, Magno Malta criticou a sessão solene em comemoração aos 200 anos do Senado, lamentando que os parlamentares presentes não tenham tido oportunidade de se pronunciar durante a celebração.
“É triste ver que, em um momento histórico como os 200 anos desta Casa, os parlamentares foram impedidos de se expressar. Tantos ex-senadores que poderiam contribuir para enriquecer essa celebração, como Pedro Simon, Eduardo Suplicy, Tasso Jereissati, entre outros, não tiveram voz. É uma questão que deve ser revista”, criticou Malta.
O senador encerrou seu discurso agradecendo o apoio fornecido por indivíduos e amigos que se mobilizaram para ajudar as vítimas da tragédia. A situação no Espírito Santo continua crítica, com milhares de pessoas necessitando de auxílio e medidas urgentes por parte das autoridades para lidar com as consequências do desastre natural.