Durante o período de fechamento, a administração do parque aproveitou a oportunidade para realizar uma revisão completa das estruturas e protocolos de segurança, implementando novas diretrizes que visam a proteção tanto dos animais como dos visitantes. As câmeras de monitoramento com tecnologia de Inteligência Artificial foram integradas ao sistema de segurança, permitindo uma vigilância mais eficaz em todo o espaço.
As novas normas de visitação incluem um horário modificado, agora abrindo de quarta a domingo, das 9h às 16h, assim como a proibição de alimentar os animais e a imposição de uma distância mínima em relação aos recintos. Um monitoramento rigoroso será instituído, especialmente no recinto onde reside a leoa Leona, que deve se tornar o principal atrativo do parque neste retorno. A administração enfatiza que quaisquer violações dos critérios de segurança poderão suspender a visitação ao espaço.
O chamado “Protocolo Vaqueirinho” introduziu treinamentos específicos para a equipe do parque, focando na identificação e acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, uma medida considerada vital para evitar tragédias semelhantes à que vitimou Gerson, que lutava contra problemas mentais.
A história do jovem é marcada por um lar desestruturado e por condições de vida difíceis. Desde criança, Gerson expressou um profundo amor pelos felinos e o desejo de viajar à África para “domar leões”, uma aspiração que se tornou símbolo de sua luta interna. Infelizmente, ele nunca conseguiu uma adoção, enquanto seus irmãos foram acolhidos por famílias adotivas.
O secretário municipal de Meio Ambiente ressaltou a preparação do parque não apenas para garantir a segurança, mas também para melhorar a experiência do visitante, com um efetivo de segurança reforçado e inteligência artificial no monitoramento de comportamentos. A Polícia Civil, após investigação, considerou o acidente como um fato isolado, sem falhas no sistema de segurança.
Esta trágica ocorrência levantou questões sobre abandono familiar e vulnerabilidade social, refletindo um problema mais amplo na sociedade, onde pessoas em situações similares muitas vezes ficam desprotegidas e sem apoio adequado.









