Zidane foi o algoz da seleção brasileira na final da Copa do Mundo de 1998, marcando dois gols que deram o título para a França, país sede da competição naquele ano. Essa partida foi também o último jogo de Zagallo como treinador do Brasil e a última oportunidade do Velho Lobo conquistar o pentacampeonato mundial, que não se concretizou.
Zagallo, único tetracampeão mundial, conquistou a taça da Copa do Mundo em 1958, 1962 e 1970, como jogador, e em 1994, como coordenador técnico. Com sua morte, não há mais nenhum jogador vivo que tenha sido titular na final da Copa do Mundo de 1958, quando o Brasil venceu a Suécia por 5 a 2, sagrando-se campeão pela primeira vez na história. Zagallo e Pelé eram os últimos remanescentes.
O ex-técnico estava aposentado desde 2006, após a Copa do Mundo da Alemanha, e enfrentava diversos problemas de saúde. Suas internações tornaram-se mais frequentes nos últimos meses, com a última registrada em julho do ano passado devido a uma infecção respiratória. Viúvo desde 2012, Zagallo deixa quatro filhos: Maria Emilia de Castro Zagallo, Paulo Jorge de Castro Zagallo, Mário César Zagallo e Maria Cristina de Castro Zagallo.
Com a morte de Zagallo, o mundo perde não apenas um ícone do futebol, mas uma figura querida e respeitada. Sua contribuição para o esporte e para a história do Brasil jamais será esquecida. As homenagens continuam a se multiplicar, mostrando o impacto duradouro que Zagallo deixou no mundo do futebol.