Durante sua fala, Zema abordou o polêmico tema do indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente se encontra inelegível devido a condenações. O governador argumentou que o Brasil já concedeu anistia em contextos históricos mais controversos, insinuando que a interpretação sobre a ditadura deve ser relativizada. Estas declarações visam posicioná-lo em um espectro mais favorável à direita política, onde já se prevê a presença de diversos candidatos.
A pesquisa que colocou Zema em uma posição desfavorável teve como destaque o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que lideram a lista com 17% e 16% das intenções, respectivamente. Zema, em contrapartida, aparece em desvantagem em relação a outros nomes como Ratinho Júnior, do Paraná (11%), e o empresário Pablo Marçal (7%).
Além de afirmar sua disposição em concorrer, Zema sugere que a direita brasileira deve se unir em torno de um único candidato para aumentar suas chances contra o PT. “O ideal seria que toda a direita se unisse em torno de um nome, um mecanismo semelhante ao que existe nos EUA”, afirmou, sugerindo que a fragmentação pode ser prejudicial em um cenário eleitoral onde a competição está acirrada.
Com a expectativa de um ano eleitoral tumultuado pela diversidade de candidaturas, Zema se posiciona como um candidato em ascensão, determinado a contornar as adversidades em busca de apoio popular e reconfirmando sua presença no debate político nacional.