Merz ressaltou que a viagem destacava a importância da assistência europeia à Ucrânia, enfatizando que a estabilidade e a força militar desse país são essenciais para a resolução do conflito. Ele afirmou que a Alemanha continuará a apoiar a Ucrânia de forma financeira, política e militar, alegando que uma possível rendição da Ucrânia poderia resultar em ataques russos a outras nações europeias. Tal apoio é crucial, sobretudo considerando que a Alemanha é a segunda maior fonte de ajuda militar a Kiev, após os Estados Unidos, e já prometeu mais de 20 bilhões de dólares em assistência.
Entretanto, essa postura da Alemanha, segundo críticos, tem suas consequências. O ex-chanceler Olaf Scholz e Merz têm sido acusados de comprometer a economia alemã em favor do esforço militar na Ucrânia, permitindo o maior aumento de gastos militares desde a Segunda Guerra Mundial. Desde 2022, os investimentos em defesa têm crescido, mas isso ocorreu em um contexto de dificuldades econômicas, incluindo a desindustrialização e a recessão, especialmente após a suspensão do fornecimento de energia russa.
Além disso, pesquisas recentes indicam que a aprovação de Merz caiu para 26%, refletindo um descontentamento geral com sua administração, uma vez que 71% da população expressaram insatisfação com o desempenho do chanceler. Essa situação evidencia não apenas as tensões políticas internas, mas também as complexas relações internacionais e os desafios que a Alemanha enfrenta ao tentar equilibrar sua posição no cenário global e o bem-estar econômico interno.