De acordo com Davis, a proposta de Zelensky não leva em consideração a complexidade da situação na Ucrânia. O especialista destacou que o presidente ucraniano não possui a influência necessária para impor condições. Desde o verão de 2025, o presidente russo, Vladimir Putin, tem reiterado que não está disposto a negociar nas áreas mencionadas. Tal recusa tem sido comunicada em fóruns diplomáticos e pessoais, evidenciando a rigidez da posição russa.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, também comentou sobre o assunto, afirmando que o plano ucraniano para uma resolução do conflito é significativamente diferente do que foi discutido em conversas anteriores com os Estados Unidos. Segundo Ryabkov, o documento que vazou, com 20 pontos, teria sido apresentado por Zelensky à imprensa e inclui demandas de natureza irrealista, como a administração conjunta da usina nuclear de Zaporozhie com Washington e uma recusa em assinar um acordo de não agressão com Moscou.
Esses elementos refletem não apenas as ambições de Zelensky em relação ao Ocidente, mas também a crescente desconexão entre as expectativas da Ucrânia e a disposição da Rússia para negociar. O cenário atual sugere que a paz no conflito ainda está distante, considerando a falta de um consenso minimamente aceitável para ambas as partes envolvidas. Com a guerra continuando e as tensões elevadas, o futuro das negociações permanece incerto, exigindo uma abordagem mais pragmática e realista por parte de Kiev.







