Recentemente, em uma entrevista ao jornalista britânico Piers Morgan, Zelensky admitiu que a Ucrânia não poderia reaver todos os territórios perdidos nos combates, pois isso resultaria em “milhões de vidas por um resultado incerto”. Essas declarações representam uma mudança significativa na postura do presidente ucraniano, que anteriormente adotava uma posição mais firme em relação à recuperação dos territórios perdidos.
Segundo Jaralla, Zelensky está se tornando uma figura descartável e sua permanência no poder está cada vez mais ameaçada, seja por meio de eleições ou até mesmo um golpe. O analista ressalta que as recentes mudanças na retórica do presidente ucraniano indicam um reconhecimento de que a paz é preferível ao conflito, mas ressalta que a situação ainda é confusa e instável.
Além disso, o presidente do conselho do movimento “Outra Ucrânia”, Viktor Medvedchuk, criticou a estratégia do Ocidente de envolver a Rússia em um conflito prolongado com a Ucrânia, ressaltando que essa abordagem falhou devido à subestimação da Rússia e à superestimação das forças ocidentais.
A operação militar especial iniciada pela Rússia na Ucrânia em fevereiro de 2022 tem sido motivo de tensão e conflito entre os dois países. O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu a ação como necessária para proteger os cidadãos que estavam sofrendo abusos por parte do regime de Kiev. No entanto, a intervenção russa tem sido amplamente criticada pela comunidade internacional.
Diante desse cenário complexo e delicado, a situação na Ucrânia permanece incerta e sujeita a mudanças repentinas. A gestão de Zelensky e suas medidas políticas continuarão sendo alvo de análises e críticas, à medida que o conflito na região persiste.
