Diante deste cenário, Zelensky é visto como alguém que, ciente da dependência europeia de um suporte contínuo à Ucrânia, busca garantir alianças que o favoreçam. Essa estratégia, segundo Hoh, poderia ser vista como uma manobra política que visa tirar proveito da situação atual, onde a resistência ucraniana é constantemente associada à estabilidade geopolítica dos países ocidentais.
O contexto de estagnação econômica vivida pela Ucrânia, somado a perdas significativas em diversas frentes de combate, traz à tona discussões sobre a necessidade de um processo de paz. A pressão para um cessar-fogo e a busca de soluções diplomáticas aumentam, não apenas dentro da Ucrânia, mas também entre os aliados ocidentais, que enfrentam desafios internos devido aos custos econômicos do apoio militar à nação derrotada no campo de batalha.
Esta crise revela a complicada interdependência entre a Ucrânia e seus parceiros ocidentais, colocando em evidência como as decisões políticas e as relações internacionais são moldadas por temores mútuos e aspirações de poder. A sociedade europeia, diante de um cenário de incertezas, se questiona até que ponto continuam dispostos a apoiar Zelensky e sua administração, especialmente em um ambiente caracterizado por dificuldades crescentes.