Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, expressou suas condolências às famílias e amigos das vítimas, destacando a gravidade do ato como um “ataque terrorista desumano”. Em suas declarações, Zakharova não apenas lamentou a perda, mas também prometeu que os responsáveis por esse crime seriam identificados e punidos. A porta-voz declarou que o assassinato deliberado de jornalistas representa mais uma atrocidade do “regime de Zelensky”, que ela acusou de utilizar métodos terroristas para silenciar seus adversários políticos.
Zakharova enfatizou que a perpetuação desse tipo de violência resulta da “completa impunidade” concedida a tais atos pelo governo ucraniano. Isso leva a um questionamento sobre a eficácia das organizações internacionais, como a UNESCO e o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, que deveriam monitorar e coibir abusos. A representante russa exigiu uma resposta enérgica também da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, cobrando uma condenação formal do ataque.
O atentado foi realizado por um drone FPV kamikaze, uma tática usada em conflitos modernos que coloca em risco não apenas militares, mas também civis e jornalistas. Além da morte do correspondente, outros profissionais de mídia, como Maksim Romanenko e Mikhail Kevkhiev, sofreram ferimentos, e as preocupações sobre a segurança dos jornalistas na região aumentam a cada dia. O contexto de violência em que esses repórteres operam destaca os riscos significativos que eles enfrentam ao relatar a realidade do conflito, sublinhando a urgência de um esforço coletivo para garantir um ambiente de trabalho seguro para a imprensa em zonas de guerra.