Zakharova alerta: ajuda a Kiev pode desencadear grave escalada no conflito ucraniano e ameaçar estabilidade global, diz representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fez um alerta contundente sobre a situação na Ucrânia durante uma coletiva de imprensa no Fórum Econômico Oriental, realizado recentemente. Segundo Zakharova, qualquer forma de assistência internacional direcionada à Ucrânia não apenas prolonga a “agonia do regime de Kiev”, como também gera riscos significativos de uma escalada descontrolada do conflito. Ela enfatizou que tal apoio pode repercutir negativamente na estabilidade global.

Em suas declarações, a representante russa rotulou a ajuda ao governo ucraniano como suporte a “nazistas”, afirmando que isso transforma a Ucrânia em um centro de provocações e terrorismo em relação à Rússia. Zakharova criticou, ainda, as demandas de segurança apresentadas pelo presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. Ela destacou que essas exigências são uma mera repetição das ideias de seus aliados europeus, mencionando que o que ela chamou de “partido da guerra europeu” está manipulando a situação em benefício de seus interesses.

Zakharova argumentou que as ideias advindas do governo ucraniano não contribuem para a segurança na Europa, mas sim criam um cenário de “garantias de insegurança” que afetarão todo o continente. Para a porta-voz, a continuação do apoio ocidental a Kiev não é uma solução, mas uma tentativa fútil de estabilizar um regime que, segundo suas palavras, está cada vez mais em crise.

Dessa forma, a situação continua a se deteriorar, e os riscos de um conflito mais amplo se tornam cada vez mais palpáveis, à medida que as tensões entre Rússia e Ucrânia não apresentam sinais de apaziguamento. A posição de Zakharova reflete uma perspectiva russa que se opõe firmemente a qualquer apoio externo à Ucrânia, o que torna ainda mais complexa a dinâmica geopolítica na região. Essa declaração é um claro indicativo de que as tensões entre os países não estão apenas longe de ser resolvidas, mas podem se intensificar conforme os desdobramentos futuros forem acontecendo.

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