O zagueiro Titi, um dos seis jogadores feridos no ataque, utilizou suas redes sociais para compartilhar a dor e questionamentos após passar por um procedimento para a retirada de estilhaços de vidro e resquícios de bombas caseiras da região da panturrilha. O jogador, ainda abalado, pediu a Deus e Nossa Senhora para que situações como essa não se repitam no futebol.
O ataque ao ônibus do Fortaleza ocorreu após o empate com o Sport, pela Copa do Nordeste, e chocou o país. Para o presidente do clube, Marcelo Paz, tratou-se de uma tentativa de homicídio por parte dos torcedores rivais. As imagens divulgadas mostraram o ônibus com janelas destruídas, estilhaços de vidro e marcas de sangue nos bancos, evidenciando a violência do ataque.
Os seis jogadores feridos foram prontamente levados ao Real Hospital Português, no Recife, onde receberam tratamento e alta médica na manhã seguinte. De volta a Fortaleza, os atletas desembarcaram com curativos visíveis, resultado das lesões causadas pelas bombas lançadas contra o ônibus.
A atitude dos jogadores do Sport em vestir a camisa do Fortaleza e exibir uma faixa com a mensagem “Nosso maior rival é o crime. Quem ataca o futebol, ataca todos nós” ressaltou a importância da solidariedade e do repúdio à violência no esporte. Este gesto de apoio emocionou os torcedores e reforçou a união entre os clubes, mostrando que, no futebol, a rivalidade deve ser deixada apenas no campo, sem espaço para atos de barbárie como o ocorrido com o Fortaleza.