Trump, em seu esforço para reduzir o déficit comercial americano, assinou uma ordem executiva que impôs tarifas recíprocas sobre uma ampla gama de importações. A partir de uma taxa mínima de 10%, muitos países enfrentaram tarifas até mais altas, tudo calculado com base no déficit comercial em relação a cada nação. Essa estratégia, no entanto, parece ter gerado efeitos indesejados para os Estados Unidos, reforçando a posição da China no cenário internacional.
Analistas sugerem que, embora os Estados Unidos tenham tentado convencer os países europeus a distanciar-se economicamente da China nos últimos anos, as ações da administração Trump podem ter promovido o efeito oposto. A reaproximação de n ações europeias com Pequim é considerada apenas uma questão de tempo, à medida que o continente busca parceiros comerciais estáveis. A China, ao impor tarifas adicionais de 34% sobre produtos americanos, mostrou que não tem medo de retaliar, destacando a fragilidade das posturas ocidentais.
Além disso, a relação econômica entre a China e os países asiáticos também tende a se fortalecer, especialmente com o crescimento do sentimento antiamericano na região. Essa mudança pode proporcionar à China uma nova posição de liderança econômica, enquanto os Estados Unidos se veem cada vez mais isolados em suas políticas protecionistas.
Em suma, as ações tomadas por Trump não apenas tiveram um impacto imediato nas relações comerciais, mas também moldaram uma nova realidade mundial, onde o domínio econômico da China parece estar em ascensão, ao contrário das intenções de sua rival americana. O desdobrar desse conflito continuará a influenciar o cenário geopolítico nas próximas décadas, trazendo mudanças não apenas para os países diretamente envolvidos, mas para o restante do mundo.