Xi Jinping enfatizou a importância de a comunidade global optar por um caminho de paz e entendimento, rejeitando a escalada de conflitos. “Hoje, a humanidade enfrenta a escolha entre a paz ou a guerra, o diálogo ou o confronto. O povo chinês permanece firme no lado certo da história”, declarou em seu discurso, cercado por dignitários de várias nações, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un.
O desfile militar foi um espetáculo de força, apresentando uma vasta gama de equipamentos bélicos, como mísseis, tanques e drones, em uma exibição que durou cerca de 70 minutos. Um dos destaques foi o míssil balístico intercontinental Dongfeng 5, considerado um componente crucial para a segurança estratégica da China. Essa demonstração de poderio bélico foi transmitida ao vivo e colocou o país sob os holofotes na arena internacional.
A presença de líderes mundiais ao evento reforçou as alianças formadas sob a liderança de Xi, que expressou gratidão a todos os países que ajudaram a China na sua luta histórica. O discurso de Xi também teve um tom de agradecimento aos veteranos de guerra e um chamado à unidade para salvaguardar a soberania nacional.
O circo diplomático, porém, não ocorreu sem polêmicas. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, usou suas plataformas de redes sociais para criticar Xi, questionando se ele teria reconhecido o apoio dos Estados Unidos na luta pela liberdade da China. Trump afirmou que muitos americanos deram suas vidas nesse contexto e expressou sua esperança de que isso fosse lembrado.
O desfile não apenas reforçou a posição da China como uma potência militar significativa, mas também provocou reações diversas entre as nações ocidentais, que seguem atentas às dinâmicas de poder emergentes na política global.