O prazo estabelecido para que o X respondesse às solicitações de Moraes e evitasse ter a plataforma retirada do ar expirou na quinta-feira, às 20h07. O ministro havia emitido um mandado de intimação digital contra Elon Musk, determinando que a empresa identificasse um representante legal no Brasil em 24 horas, sob pena de ter o serviço interrompido.
Em comunicado, o X classificou as ordens de Moraes como “ilegais” e alegou que o ministro tinha o objetivo de “censurar seus opositores políticos”. A empresa também ressaltou que suas contestações contra as ações de Moraes foram rejeitadas ou ignoradas, e questionou o posicionamento dos colegas do ministro no STF em relação ao caso.
O X afirmou que não irá cumprir ordens ilegais em segredo e se comprometeu em proteger a liberdade de expressão dos usuários no Brasil e ao redor do mundo. Elon Musk, conhecido por suas atitudes controversas e posicionamentos francos, tem enfrentado diversos problemas legais e polêmicas relacionadas ao funcionamento de suas empresas nos últimos tempos.
O embate entre o X e o Supremo Tribunal Federal certamente terá desdobramentos nas próximas semanas, e a decisão de Elon Musk de não acatar a ordem de Moraes poderá gerar repercussões significativas para a empresa no Brasil. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história que envolve liberdade de expressão, poder judiciário e tecnologia.