Whindersson Nunes se pronuncia sobre contrato de R$ 11 milhões com a Educação do Piauí: “A papuda me espera” e provocação a autoridades.

O humorista e influenciador digital Whindersson Nunes se posicionou nesta segunda-feira, 15 de outubro, sobre a recente polêmica envolvida em um contrato de R$ 11 milhões firmado entre sua empresa, a Tron Atividades de Apoio à Educação Ltda, e a Secretaria de Educação do Piauí (Seduc-PI). Acontece que, após o acordo vir à tona, uma série de questões legais e éticas começaram a ser levantadas, especialmente relacionadas à contratação sem licitação.

Nas suas interações na rede social X, ex-Twitter, Whindersson fez uma série de publicações carregadas de ironia. Ele declarou: “A papuda me espera”, uma alusão a um vídeo viral do ex-presidente Jair Bolsonaro que se refere à prisão, e complementou em outro post: “Tem que prender, eu moro em Barueri, sejam rápidos eu não aguento mais”, provocando risos entre seus seguidores e gerando reações diversas.

O contrato em questão, assinado em 19 de agosto, começa com um valor inicial de R$ 4,99 milhões, mas passou por um aditamento que elevou o total para R$ 11 milhões, com duração até agosto de 2026. A principal função deste acordo é fornecer materiais e treinamento voltados para cursos de robótica a serem implementados nas escolas estaduais do Piauí. Em dezembro de 2025, a Seduc promoveu um evento para celebrar o avanço dessa iniciativa, que incluiu a entrega de kits de robótica e a certificação de professores.

No entanto, a falta de um processo licitatório para a contratação da Tron está sendo minuciosamente analisada pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Uma denúncia questiona uma possível favorecimento à empresa de Whindersson. O relatório do TCE aponta que, apesar de reconhecida a existência de outras empresas qualificadas para o serviço, a Seduc justificou a contratação direta com argumentos que foram considerados supervalorizados, o que impediu a concorrência.

Até o momento, tanto Whindersson Nunes quanto a Secretaria de Educação do Piauí não se pronunciaram oficialmente sobre as alegações e a análise em curso. A situação suscita debates sobre transparência e ética em contratos públicos, especialmente quando figuras públicas estão envolvidas.

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