“Estou feliz por mim, pelo Kleber, pelo filme e pela cultura brasileira. Este prêmio é um reconhecimento do que o cinema representa para todos nós”, expressou Moura. A alegria do ator se refletiu em seu desejo de ver o Brasil sendo celebrado internacionalmente, destacando que o reconhecimento de artistas e filmes brasileiros representa a voz do povo. “Ver a torcida dos brasileiros por nosso cinema é algo que me enche de orgulho e alegria”, comentou, referindo-se à recepção calorosa do público.
Embora não tenha podido participar da cerimônia de premiação em Cannes devido à gravação de um novo filme em Londres, Moura recebeu a notícia de sua conquista de forma inesperada, enquanto estava em set. Ele agradeceu aos fãs e incentivou a celebração da cultura e da arte no Brasil, reiterando: “O Brasil é verdadeiramente o país da arte. É fundamental reconhecer a importância da cultura para o desenvolvimento de qualquer nação.”
A trajetória de Wagner Moura é marcada por um percurso consistente e talentoso. Nascido em Salvador, na Bahia, o ator iniciou sua carreira no teatro ainda na adolescência, destacando-se em peças locais. Seu primeiro reconhecimento veio com “Abismo de Rosas”, e sua promoção a nível nacional ocorreu com “A Máquina”, em 2000, que lhe abriu portas no cinema e na televisão.
Desde então, Moura consolidou seu lugar na indústria cinematográfica com papéis marcantes, como o Capitão Nascimento em “Tropa de Elite”, além de atuar em várias produções aclamadas. Recentemente, ele também direcionou e produziu o filme “Marighella”, uma abordagem intimista sobre a vida do revolucionário brasileiro. Sua carreira é um verdadeiro testemunho do potencial artístico do Brasil, e sua vitória em Cannes é um marco que certamente será lembrado e celebrado por gerações futuras.
