A pesquisa foi liderada pelo vulcanólogo Pablo Gonzáles, que faz parte do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (IPNA-CSIC). Os resultados do estudo foram publicados na renomada revista científica Geophysical Research Letters, no dia 7 de outubro, e têm gerado discussões sobre a classificação do vulcão. De acordo com Gonzáles, o Taftan deve ser considerado como um vulcão dormente, o que significa que ele não está em erupção no momento, mas possui potencial para reativação no futuro.
Embora a ameaça de uma erupção não seja imediata, a equipe de pesquisadores enfatiza a importância do monitoramento contínuo da região para garantir a segurança da população local e entender melhor os processos geológicos envolvidos. O aumento da pressão gasosa é um indicador que não pode ser ignorado, e especialistas alertam para a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso, uma vez que mudanças súbitas nos níveis de atividade podem ocorrer.
Além disso, o Taftan possui particularidades que o tornam um objeto de estudo fascinante. Sua história geológica, marcada por períodos de inatividade prolongados seguidos de episódios eruptivos, é um lembrete da dinâmica complexa da Terra. Com isso, a comunidade científica se mantém atenta a quaisquer novos dados que possam surgir e que ajudem a mapear o comportamento desse e de outros vulcões ao redor do mundo. A vigilância é essencial, pois, em áreas próximas ao vulcão, a vida e as atividades humanas podem ser significativamente afetadas por alterações repentinas em sua atividade.